O livro começa e se estende por uma trama muitíssimo interessante, onde um grupo de irmãs começa a se suicidar gradativamente. O autor nos mostra o sofrimento da família e as diversas maneiras como os componentes desta lhe davam com as perdas e dores. Ao contrário de um triller de mistério esse livro não tem solução óbvia, não há uma razão pela qual as meninas se matam, não há uma dor visível nas letras, há sim um sentimento marcante por trás de tudo que este grupo de personagens passaram. Uma das coisas mais interessante deste pequeno livrinho é que os contadores da história são os vizinhos das meninas o que nos dá uma visão meio que fofoqueira da história. É um livro super interessante, para ser lido mais de uma vez, que entende a alma humana de uma maneira diferente, que admite que não há razões óbvias para nada, ou pelo menos não tão óbvias quanto achamos que é. Volto com mais depois. Beijokas!
Nat, amei o comentários sobre o Virgin Suicides. Fico feliz que tu tenha gostado e aprovado o livro, porque eu simplesmente adoro! :)
ResponderExcluirEu tenho uma visão muito minha sobre o que aconteceu com as irmãs Lisbon e sobre tudo o que é relatado durante o desenrolar da história; acho divertidíssima a maneira como é contada. Uma história repleta de entrelinhas que devem ser interpretadas de diferentes maneiras por cada leitor, particularmente. E é uma delícia tentar desvendar, de alguma maneira, O QUÊ DE FATO aconteceu com aquelas cinco meninas que, aparentemente, tinham tudo e decidiram, então, que a vida não era mais uma saída. E o mais interessante de tudo é saber, desde o início do livro, que não se tem uma explicação lógica.
E, como tu bem disse, uma graça é ver tudo pela visão de um vizinho que acompanhou a história das Lisbon (e principalmente das noites rebeldes da Lux). É um tipo de narração muito diferente; a de alguém que "esteve" lá, mas não está, de verdade, presente em nenhum momento da história. É uma graça, uma nova ótica.
Enfim, é isso.
Bjs da Mari. :*
Instigou totalmente, nada como uma leitura inovadora e pouco óbvia.
ResponderExcluirAdoro livros que não se tem uma explicação lógica, pelo menos não é óbvia! Livros não precisam ser óbvios. Livros têm que fazer o leitor pensar, viver, mas viver mesmo o fato e por ser um fato vivido é o próprio leitor que chegará uma conclusão sobre o que foi experenciado. Penso assim.
ResponderExcluirUm dos papeis da literatura é levar o leitor para uma vida que jamais ele viveu e não viverá, fazer ele viajar, e se tornar mais conhecedor, pois só vivendo, experenciando as coisas que podemos nos desenvolver.
Uma pessoa que ler livros com essa natureza, além de melhorar o seu cognitivo (para desvendar os mistérios), tem várias “vidas” e como é uma vida, só quem viveu pode concluir algo sobre o que foi vivido, é claro, não há ninguém, um tipo de autor como nos livros, resolvendo os seus problemas. Complementando, livros assim não subestimam o leitor, pelo contrário, sabe que somos inteligentes e por isso nos dar uma temática inteligente e difícil de ser resolvida!
Ótimo livro!
COmprei esse livro, mas não li ainda, porém acabei de ver o filme, se tiver alguma sintonia com o livro, dar para entender sim porque as meninas se mataram: a repressão extremada e neurótica da mãe, a ponto de colocarem as meninas no "cativero", as suas paixões também... isso elas não suportaram e se mataram, pois todas passaram pelo mesmo problemas.
ResponderExcluirAcredito que pode ser visto dessa forma
Abraço
Dá uma lida no livro... você pode acabar pensando diferente....rs!
ResponderExcluirVou lê-lo sim, o livro sempre acaba sendo diferente do filme! rs
ResponderExcluirAmei o livro e pretendo falar sobre ele e o filme no meu blog, www.planeta-kaos.blogspot.com
ResponderExcluirParabéns pelo post!